Outra vez: ponte sobre o Rio Mearim sofre nova vistoria

Sem nome e com muitos problemas a velha ponte vai completar 
57 anos.

Mais uma vez o enredo se repete e a ponte que fica sobre o Rio Mearim, unindo o bairro da Trisidela ao centro da cidade de Bacabal, sofre mais uma vistoria. Dessa vez comissão formada por homens do 6º grupamento do corpo de bombeiros e da defesa civil foram os protagonistas. A conclusão foi a óbvia: a situação da ponte é crítica.
Mas o que é que vai acontecer? Será elaborado um novo relatório mostrando que a ponte tem problemas em sua estrutura, que não sofre manutenção a muitos anos, que os passeios e corrimãos estão quebrados, que algum incauto pode despencar lá de cima ao transitar por ela e que ela, a ponte, ponte cair a qualquer momento.
Bom aí vai se repetir toda uma história que eu já vivi muitas vezes e já estou ficando cansado de contar.
Quando fui assessor do deputado estadual Jurandir Ferro do Lago Filho me exaurir de fazer matérias sobre indicações e requerimentos que ele fazia pedindo para que a ponte fosse recuperada ou uma nova fosse construída.
Que quando eu ouvi falar pela primeira vez no nome do hoje senador João Alberto Sousa ele, João Alberto, já falava em um projeto que visava mudar a ponte de local colocando-a um pouco mais rio abaixo, mais ou menos a altura do porto do presídio.
Vi dezenas se vezes os jornalista Jânio Chaves e o hoje blogueiro Sérgio Mathias fazendo matérias para a deputada Graciete Trabulsi Lisboa mostrando que a deputada havia pedido, requerido e indicado para os órgãos a quem compete a situação que a ponte estava na situação que se encontra ainda hoje.
Um pouco mais recentemente produzi matéria sobre uma conversa pessoal do senador João Alberto com presidente Luís Inácio Lula da Silva, fato que aconteceu na cidade de Manaus, onde Dr. João pediu ao presidente a construção de uma nova ponte ou, pelo menos a reforma dessa que ainda está em pé aí.
Mais recentemente ainda o deputado estadual José Roberto Costa Santos e o próprio senador João Alberto Sousa anunciaram que a ponte seria recuperada.
O resultado de tudo isso? Por aqui passam técnicos, engenheiros, diretores, políticos... e de concreto até hoje nada.

História
Dados levantados pelo professor, jornalista e radialista, agora também historiador bacabalense José Carlos Sousa, mostram que essa ponte foi construída pelo governo federal, que ela não tem nome oficial, ou seja, nunca foi batizada. Mostram também que a sua construção teve início no governo do presidente Café Filho, que administrou o país entre os anos de 1954 e 1955, no século passado. Segundo o nosso neófito historiador Café Filho era vice de Getúlio Dorneles Vargas, de quem herdou a presidência. 
Dr. antônio, sucessor eleito.
João Gomes Vidal, prefeito interino.
A essa época era governador do Maranhão o Dr. Eugênio Barros e o prefeito de Bacabal era Frederico Leda, que governou o município até 1955. Para ilustrar mais ainda a história da construção da Ponte José Carlos revela que mesmo ano, 1955, o cargo de ficou de Bacabal ficou vago e foi ocupado interinamente pelo então presidente da câmara municipal, vereador João Vidal, que permaneceu no poder até 1956.
Já na gestão do presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, quando era governador do estado Maranhão José Matos de Carvalho e prefeito de Bacabal o Dr. Antônio Pereira da Silva Neto, que governou Bacabal de 1957 a 1961, a ponte foi liberada para o tráfego de veículos, isso no ano de 1957.
Porém a sua inauguração oficial aconteceu somente um ano depois da liberação, em 1958, ano em que eu também nasci.
Pelo que nos revela o professor José Carlos a ponte sobre o Rio Mearim completa agora em 2014 57 anos de uso ininterruptos, sendo que a mesma sofreu sua primeira e única grande reforma em 1986.
É que a grande enchente que aconteceu em 1984 trouxe consigo o que se chama de aterrado, uma espécie de ilha fluvial formada por plantas aquáticas, que acabou ficando preso nos pilares da ponte, o que contribuiu para afetar sua estrutura.
A reforma consistiu no reforço dos pilares e do piso da ponte.

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