Francisco Lima Júnior: Quando a justiça tarda

Ex-governador Arruda
Ao tomar conhecimento da decisão, corretíssima, do Supremo Tribunal Federal (STF), de que o cargo eletivo majoritário pertence ao titular e não ao partido, foi impossível não lembrar de igual decisão do TRE do DF, em 2010, quando cassou o mandato do então governador José Roberto Arruda, atendendo a pedido do seu partido de então.
O STF decidiu o que todos já sabíamos. Os mandatos majoritários pertencem aos eleitos e não aos partidos, ao contrário do que o TRE do DF, que decidiu votar ouvindo “outras vozes, deixando de lado o óbvio”, segundo declarou ao blog um advogado que fez parte da defesa do então governador à época, e que pediu anonimato ao blog.
O que mais deve doer a todos os brasilienses é recordar-se que, naqueles tempos, nosso “quadrado” era um verdadeiro canteiro de obras, com mais de duas mil em andamento. “Vivíamos, apesar das dificuldades normais, um momento de euforia”, nas palavras de um empresário que também pediu anonimato ao blog. “A população ir reeleger o Arruda logo no primeiro turno, meu amigo!”, completou o executivo.
Nem vou relembrar o que veio depois disso em nosso DF.
Como diz um amigo querido, “é vida que segue”.

Por Francisco Lima Júnior
fpaulalj@gmail.com

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