Rogério Alves: O artista, o tempo e a sua arte

Capa do novo CD.
Ontem assisti mais uma versão do altas horas. Normalmente tinha um incentivo etílico nas noites de sábado para suportar tanta frivolidade apresentado como se fosse algo inteligente na madrugada, mas mesmo estando inteiramente sóbrio, fui surpreendido com a nova versão da antiga apresentação de Fabio Junior cantando a música "pai".
O tempo passa para todos nós, passou para o ídolo da juventude, que se apresentou com a cara amarrotada da idade e da ressaca de tantas noites.
Poderia dizer que estava decadente, poderia dizer que foi frustrante ou até mesmo decepcionante, mas não foi.
Na verdade, o que importa não é a imagem, mas sim o show de sempre, a voz de sempre e, acima de tudo, a certeza de que os grandes talentos nunca serão vencidos pelas mesmices da vida.
Deus abençoe a arte e ao artista.

Por Rogério Alves
*Rogério Alves é advogado militante no Estado do Maranhão, formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Especializado em Administração Pública pela Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro. Presidente da OAB/MA - subsecção de Bacabal (2004-2009). Conselheiro Estadual da OAB/MA (2010-2012).

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