Tudo como dantes no quartel de Abrantes: Zé Vieira não me considera mais um 'grande' escritor e voltou a me processar

Há alguns anos, em uma curta conversa mantida por mim com o ex-prefeito Zé Vieira e sua esposa Patrícia, sob o testemunho do meu amigo Bruno Leonardo Ramos Ribeiro, no afã de se mostrar simpático, Vieira me fez tantos elogios que acabou por esgotar as palavras do seu curtíssimo dicionário, e, diante dessa ausência, acabou afirmando me achar um grande 'escritor', um dos maiores do país.
Bom... o ex-prefeito, que hoje gravita entre instantes de caquexia e puerilidade, parece ter esquecido isso, relembrando os bons tempos, voltou a me processar. Isso demanda dizer que eu não sou mais tão bom e grande escritor assim. Ainda não sei bem o que foi que eu mal escrevi, pois o processo ainda não me chegou as mãos. Mas, seguramente, o que escrevi desgostou o 'velho caudilho,' ou apenas a sua plêiade de advogados.
Isso quer dizer que eu Vieira voltamos aos bons tempos. Durante os 14 aos que trabalhei jornalisticamente fazendo oposição ao ex-prefeito ele me processou mais de 30 vezes, sem, sequer vencer qualquer um desses processos.
Eu no exercício da minha profissão sou como mãe educando um filho: até quando eu não tenho razão, eu sempre tenho razão. Agora só de zangado e preocupado que eu estou, eu vou descer ali para a beira do Rio Mearim e vou beber as minhas 05 ou 06 cervejas como eu sempre faço.
Ah! Só lembrando a plêiade de juristas de José Vieira: propaganda política paga em sites e blogs é crime eleitoral.

Por Abel Carvalho