Três fatores que contribuíram para Roseana sair candidata ao governo


O Informante

Sede do Sistema Difusora de Comunicação

Três fatores foram importantes na tomada de decisão de Roseana Sarney de disputar o governo do estado nas eleições de outubro: a garantia de que ela terá o controle do MDB e, consequentemente, do seu fundo partidário; os números de uma ampla pesquisa que lhe foram apresentados na reunião (“bem melhores do que ela imaginava”, garantiu a O INFORMANTE uma fonte fidedigna), e duas medidas básicas do SBT em relação ao Sistema Difusora de Comunicação, hoje negociado oficialmente entre os empresários Edison Lobão Filho (Edinho) e José Ribamar Pinheiro (Zeca Pinheiro), por meio de um contrato de compra e venda não finalizado.

A garantia é mais ou menos parecida com o que a Rede Globo de Televisão fez com a TV Mirante: as pesquisas a serem divulgadas durante a campanha só poderão ser do instituto Datafolha ou do Ibope, e o SBT designará um interventor para o Jornalismo da emissora, que trabalhará junto com o atual superintendente Zeca Pinheiro.

Os termos desse acordo teriam sido fechados numa reunião, essa semana, no SBT, em São Paulo, da qual tomou parte uma representante do Sistema Difusora. O superintendente da Difusora, Zeca Pinheiro, procurado por O INFORMANTE, disse que até o momento o SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) não comunicou nada oficialmente à TV Difusora nesse sentido.

Essas medidas que teriam sido acertadas em São Paulo amenizam a situação junto à ex-governadora Roseana e acabam com o seu desconforto; afinal, como ela mesma chegou a se manifestar em várias reuniões, não iria entrar numa campanha para ‘apanhar’ de uma televisão pertencente a um candidato a senador do seu grupo; no caso, Edison Lobão. Com a intervenção, a pancadaria desenfreada ficaria mais difícil. Ao menos é o que foi garantido a ela.

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